Tem um eu velho correndo atrás de mim!
Tá viva! Socorro!
Quer me encaixar na culpa católica
No cumprimento correto das tarefas impostas
Na antecipação certeira do futuro distante
Nas reações pré-concebidas das atitudes de todos os seres
E da punição,
Da inquisição,
Das inúmeras chibatadas
por todos os erros e os pequenos acertos que estavam fora do previsto
E minimiza tudo que é bom
Ironiza os caminhos tortos
Ri da vontade de celebrar
O espelho
O sorriso
O desejo
Eu vou comprar um veneno no mercado
E matar essa euzinha velha
Devagarinho, sufocada
Na falta de ar
Na falta de assunto
Na simples ausência
Com a maior indiferença
Que eu - porra louca de fato e de direito
Consigo ser!
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