2.11.06

Sexo : química

É isso mesmo, aquela que estudamos na escola.
A tabela periódica do corpo. Cada elemento na sua devida casa.
Mas quando combinados, tantas possibilidades!

Química de pele, de cheiro de jeito.
Um sorriso de canto de boca que pode derreter uma montanha de gelo!
A língua, a mão, o perfume no pescoço... já falei da língua?

E os sinais químicos que temos - nós os humanos - são tão estupidamente pré-históricos que nem vale a pena falar deles. Por favor, leitores, todos nós sabemos do que estou falando.
É um saber do sentir, não do explicar. Então, fodam-se os cientistas. E fodam-se com orgasmos múltiplos, devo acrescentar!

A minha antena detectora de química funciona bem e rápido.
Eu tenho também um apito interno que sabe quando a antena do outro dectou química por mim.
E no decorrer dos anos, acoplei um dispositivo que anuncia, cada vez mais cedo, que mesmo quando a química será perfeita, os resultados serão desastrosos. Aí, aborto a missão sexo.

Pois é, porque há casos de química perfeita para explosivos. Essas são ótimas durante a trepada, mas a enxaqueca depois não vale a pena...

E agora que já tenho anos de quilometragem - perdi a virgindade com 19 anos - tenho 34 anos - (e não, não vou dizer quantos parceiros já tive porque isso é idiota demais) - admito: a química é cada vez mais uma empatia de pensamentos, de ironias, de sacações, de diálogos intrigantes, tudo somado aos sinais do corpo, que a antena capta tão bem.

Química, gente, é igual sushi. Se for bom, você já sai pensando quando vai querer comer de novo. E um dia, acorda com umas ganas incontroláveis de repetir a dose!


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