Ele estende a canga pra ela deitar
Ela deixa ele na sombra do guarda-sol
O menino divide o castelo de brincar
O pai escuta em silêncio as histórias do mar
Velhos, feios, loucos, de mãos dadas na calçada
Cão e dono se entreolham no farol
Um afago na menina do chiclete
Um violão toca insistente
e desafinado o suficiente
Faz ela rir, rir, rir
O irmão que acha o gêmeo perdido na areia cheia
Ó o mate, a canga, ó o milho
que trocam de mãos com suaves sorrisos
E eu aqui. Nas sutilezas dos pequenos amores diários da praia de Ipanema.
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