Depois de uma intervenção cirúrgica, geralmente o médico tem um prognóstico de recuperação
- Em quinze dias você estará andando. São cinco dias de repouso. Evite sol no local. Coma papinha que é de fácil digestão.
Daí que você já no terceiro dia, fica louca pra pular da cama! Tá se sentindo uótema!
Levanta e cai. Abre os pontos, dói tudo, dá tonteira. Depois dessa, passa os outros dois super quietinha, nem respira com força pra compensar o abuso. Mas eis que depois da quinta noite bem dormida, ah, que há de errado em comer um bife acebolado? Errado, nada. Se não fosse o enjôo, o vômito, e claro, os pontos, as dores, e de volta pra cama!
É assim. Quando a gente está se recuperando, fazendo uma cicatriz muito grande, às vezes pensamos que estamos bem, para minutos depois vermos o real limite físico e emocional.
Nessas horas, o que a gente QUER é um pouco diferente do que a gente PRECISA. E o melhor mesmo é checar, a cada instante, se o que precisamos já é o que queremos. E ir devagarinho descobrindo que não há nada de errado em somente PRECISAR e não QUERER nada além de sarar...
Já pensou que muitas vezes procuramos o sofrimento? Já me vi nessa situação algumas vezes...
ResponderExcluirCom uma ferida muito grande aberta, procurando por algum motivo para arder, para queimar, para sofrer.
Não sei se te faz sentido. =)
muita vezes isto e falta de deus no coracao
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