Reencontrei por coincidência dois grandes amigos nesta semana.
O Gaudêncio foi meu escudeiro fiel em Nova York pelos últimos três anos que vivi lá.
Nos despedimos em 11 de setembro de 2001.
Ele foi minha ponte no final da minha história amorosa, e me ajudou muito de lá.
Enfim, mantivemos contato, mas na terça, finalmente nos abraçamos.
E foi incrível.
Aquela sensação maravilhosa de poder somente SER -
De olhar nos olhos, lá no fundo
De ter certeza absoluta que o outro está ali inteiro e feliz.
Foi muito bom ver alguém que já me viu tão louca, infeliz, surtada mesmo.
Foi muito bom ver o Gaudêncio tão melhor, mais bonito, mais feliz, mais PRESENTE.
E daí, me encontrei com a Mariana, com quem dividi minha infância e adolescência na escola, na aula de inglês, nas entrequadras de Brasília, no primeiro ano de formada em São Paulo. Ela me visitou em Nova York.
Reatamos a amizade, apesar da distância ainda, há uns 3 anos. Conheci a filha dela, ela veio na minha casa.
E é assim. Aquela pessoa que me pergunta como vai a minha avó.
E faz aquela cara de surpresa e alegria quando conto uma boa novidade.
Aquela velha cara para as novas coisas.
As velhas pessoas chegam de novo na minha vida.
Já sabem das minhas manias, minhas bobeiras, minhas risadas.
E quando não sabem, sorriem com os olhos, com a alma, um afago gratuito.
Estou feliz de ter tantas histórias com tantas pessoas incríveis.
De a vida estar passando serenamente, mas com tanto impacto, com tanto afeto.
Sou feita de gente.
Não tem mesmo jeito.
Meu mundo, o de dentro e o de fora,
Vive da gente que me rodeia,
Que aparece e reaparece e desaparece!
Sou feita dos amigos, amantes, afetos e desafetos
Que contornam meu corpo
E meu coração!
Um brinde às pessoas!
Estas que ficam, aquelas que passam.
As que foram e ainda voltarão!
E especialmente aos meus velhos e bons amigos -
A quem eu nem preciso mais dizer nada
Só rir bem alto! Bem alto mesmo!
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