finalmente uma chuva fina começa a cair
e dirijo devagar de volta pra casa, as ruas já esvaziadas do trânsito.
espirro.
sorrio.
e do nada, me dá um saudade louca de você.
acho que você gosta de chuva, como eu.
acho que se eu espirrasse do seu lado, você diria saúde com um sorriso nos lábios.
acho que se eu penso em você, é porque você precisa que seja assim.
ou será possível?
tanto tempo de silêncio que eu nem me lembro mais porquê você brigou comigo com tanta força.
o que me lembro - e guardo - são os inúmeros carinhos em palavras, as afinidades, as distâncias ficando cada vez maiores...
sei lá. me deu uma saudadona de você.
talvez por estar melhor da gripe
talvez por estar menos calor
talvez por simplesmente estar mais eu hoje e isso tem tudo a ver com você.
ou será impossível?
depois de tantas conversas não mais, nunca mais, um sinal seu...o que tenho - e mantenho - são as letras conexas, promessas convexas, uma amizade ficando cada vez maior, até...
posso?
será que devo?
o que espero?
o que mereço?
o que devoro
o que imploro
o que devolvo
o que pergunto:
o que é,
que é isso
o que preciso:
SABER
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