Teria que falar sobre essa assunto alguma hora.
Na verdade, essa nem é a melhor hora, mas tem umas coisas que ou a gente faz na hora que dá vontade, ou acaba por não fazer.
E eu quero falar sobre televisão pública, acesso à comunicação, mídia, jornalismo. Um por vez, calma.
Minhas ideias são bem organizadas, o difícil é colocar no papel. É que é bem mais fácil fazer um debate desses numa mesa de bar, de preferência com cerveja gelada (ai, que saudades!) e gente inteligente ao redor.
A televisão brasileira é pública.
Está na Constituição. Ela é assim porque é uma concessão do governo.
Ou seja, o cara não manda no canal, está lá substituindo o poder público, que concede o direito de explorar aquela fibra ótica, aquelas ondas de rádio.
Em retorno, é obrigado a cumprir as regras: priorizar a educação, a língua e a cultura nacionais. Tudo isso, na nossa Carta Magna.
E daí que é óbvio que a televisão que a gente assiste em casa não tem qualquer caráter público - não educa (a não ser que você sonhe em aprender horrores com o Faustão), não prioriza a cultura nacional (na Constituição fala-se de culturas regionais, inclusive); sem mencionar todos os outros conceitos que norteiam a palavra público - do povo, das pessoas - nós, os cidadãos é que deveríamos controlar a mídia. Literalmente.
Estar nos conselhos de diretoria, de conteúdo, de criação.
Nós somos a televisão porque é a nós que ela tem que servir.
Como os hospitais públicos. Como as escolas públicas. Pagamos impostos para a Rede Globo funcionar!
Por sorte dos nossos governantes (25% dos senadores possuem concessões de rádio e televisão no Brasil), a população ainda não entendeu que isso é um DIREITO.
Para o direito à saúde e educação por exemplo, há mobilização social.
Aliás: a própria mídia estimula o povo brasileiro a lutar pelos direitos a escola e hospitais!
Por que será que a televisão não fala sobre a televisão?
Por que não há um TV ESPERANÇA no lugar de CRIANÇA ESPERANÇA?
Nós somos ignorantes dos nossos direitos básicos.
Tanto que não entendemos que o direito à informação, É BÁSICO.
Acessibilidade a conteúdos que nos eduquem, nos estimulem, nos instiguem a ser um povo melhor é obrigação do Estado.
Que, por lei, é representado pela Globo, SBT, Record...
Da próxima vez que assistirem ao Bonner e à Fátima, duvidem:
Eles estão te explicando pra te confundir.
Assistam a seguir:
Por que nossa lei de imprensa foi revogada?
O que acontecerá sem os diplomas para exercer o jornalismo?
Quem nos representa no Conselho de Comunicação para regulamentar uma nova legislação?
Fabis, isso é incrível mesmo. E as rádios comunitárias que tb é um DIREITO das comunidades de ter voz ativa?! Difícil ver uma rádio comunitária que seja dos comunitários. Sempre tem alguém lá comandando e indo em direção contrária a da educaçao. Aff!
ResponderExcluirAh! Gostei do novo visu do blog. Tinha tempos que não entrava aqui. Geralmente só te respondo via e-mail, né?! Adoro bolas! Beijocas
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