Tem uns dias que matuto sobre essa coisa da paixão.
A romântica, especialmente.
É um surto fisiológico, um tilt do sistema, sem dúvida.
Um coração humano, duvido, não aguentaria viver sob o estado contínuo da paixão:
rubor nas faces, palpitações, tremedeira dos joelhos, falta de ar.
Viver isso todo santo dia que o seu amado abre a porta de casa, seria uma vida mínima.
Puft, morta aos 20 anos.
Mas, lá no fundo, inventei essa teoria para justificar:
faz um tempão que não me apaixono.
Ou isso, ou não me deixo apaixonar?
Justifico também que a paixão é uma coisa um tanto juvenil -
no auge da idade da loba, virei gata escaldada:
não é o medo da água fria: o fato é que eu já sei aonde essa estrada vai dar.
E aí, dá mesmo é preguiça.
Apesar de tudo, não sinto saudades das sensações da tão famosa paixão romântica.
Até porque, já aprendi a reproduzi-las em outros departamentos da vida: o famoso sublimar, conhecem?
Funciona. Ô.
A saudade que sinto é uma outra.
Que por enquanto, é bem mais complicada de matar.
É que envolve a paixão imatura, inconsequente.
Mas tem muito mais a ver com amor.
E o amor, o que faz?
Ou melhor, como fazer sem ele?
Paixão, uma verdadeira confusão de sentimentos,
ResponderExcluirEla não é medida pelo tempo e sim pela intensidade. É o querer, poder e o segredo.
A mistura do proibido com o desejo.
É o amor inconsequente.
SIMPLESMENTE PAIXÃO!
UMA CONFUSÃO DE SENTIMENTOS.
ADOREI O POST....