deitada em lençóis quentes
é sua
a voz que ressoa
suor escorre
de leve
e sai
o vestido azul
os dedos (meus) que pesam
lembram dos seus (me esperam?)
pelas dobras
das coxas
dos seios
do tempo parado
respiro
sonhando
de olhos abertos
no branco
no nada
e em tudo que separa
sorrio
no escuro
e nada
(a)parece
invisível
infinito
segredo:
você ser
somente
dentro, fora, longe, perto
de mim
semente
Nenhum comentário:
Postar um comentário