Marquei com dois amigos lá em casa ontem.
A idéia era assistir Borralho e tomar umas.
Sim, essa era a idéia, mas não foi bem assim.
Os dois beberam 6 ices e 2 garrafas de vinho - eu, 6 latinhas de Skoll.
E aí, claro, a conversa migrou de cinema, arte, religião, para
Amor
E eis que me surpreendo com a fragilidade masculina
Sim, amigas! Há homens existencialistas, incertos como nós!
Em tudo, somos idênticos:
nas imaturidades, egoísmos, nas tristezas e receios
E no amor
Somos mesmo seres da mesma espécie, não há ninguém de marte ou vênus
Carentes, inseguros,
Totalmente entregues e apaixonados
Os homens são como as mulheres quando o amor é maior que tudo
Quando tudo que importa é tudo dar certo
Porque como nós, não sabem - e quem sabe? - gerir o sentimento no turbilhão da vida
Olhar no outro sem expectativa de ser amado igual, exato
Não sabem, não entendem, não aprendem - como as mulheres - que mesmo com tanta experiência nas outras histórias, cada uma é única e, se isso é bom e novo, é também como arrancar a casquinha da velha ferida
Como nós, pensam demais, questionam demais, se iludem demais. De um jeito diferente, mas que vai pro mesmo caminho, os homens buscam o mesmo - a relação de amor serena e apaixonante com aquela pessoa que está no mesmo passo, no mesmo sentimento, no mesmo amor.
Sim, meninos! Entendi tudo!
Que bobagem a minha fugir do amor!
Olhando aqueles homens, me perguntei a quem interessa tanta explicação, tanto entendimento?
Se o que importa mesmo é viver o amor - dolorido e confuso, inexplicavelmente frágil
e incrivelmente sensacional - quando presente, intenso, real
A cama girando, a cabeça pensando, dormi sem sonhar...
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