Estou com uma dor chata no estômago.
É um misto de porcaria que ando comendo na rua
E a expectativa de uns dias de descanso.
Estou com dor nas costas, das horas no computador
Dor nos pés, de caminhar, procurando um lugar pra chegar
Nos olhos, de olhar longe e não ver o começo
Estou com dor no peito, pensando em pessoas queridas
Sentindo a falta dos que estão longe
E longe do coração
Quantas dores, tão doídas... E que fazem parte da gente, né? Essa manhã, ao acordar, senti uma dor diferente: a de não ser mais cuidada, de não ser mais criança. Alguma coisa na janela, na luz da manhã nova, me lembrou a infância. Mas a lembrança é amarga, porque já foi, é ido.
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