Dentro do avião, Marquinhos liga. Estava lá fora, mas o pessoal não deixou ele embarcar.
A chegada em Fortaleza foi com muita, muita chuva.
Enquanto esperamos no aeroporto, olho o céu cinza-escuro.
Com uma hora de atraso, pegamos o ônibus Redenção com destino à Jijoca, seis horas dali. A chuva parou, mas o ar úmido é abafado. Bem cara do Ceará.
O ônibus pinga em toda quina, paramos para um lanchinho safado às 22h. Jijoca aparece já dava uma hora da manhã.
Pulamos do ônibus para a Jardineira - bagagens em cima, passageiros nos bancos de fibra do caminhão reformado.
Vamos cruzar o Parque Nacional - agora com uma auto-estrada. Uma hora de chacoalhar e zunido. Fome e sono e tudo junto até a beira mar. Chegamos à Praia do Preá e dona e seu filhos abraçam sorrindo a avó e a sobrinha. E daqui seguimos pela praia. A lua cheia que reflete no mar, deixa tudo azul-feliz. Me dá uma alegria funda. O sorriso enche o olho de lágrima do vento que bate com força. Vejo estrelas, espumas, dunas.
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