Depois de quase 40 dias, estou de volta à ilha de edição.
É mesmo uma ilha, sem janelas e sem ar (só o refrigerado que bate bem na sua testa)
De costas para a porta que dá para um estreito corredor,
De frente para a luz branquíssima que atrapalha enxergar os 3 monitores bem na minha frente.
Não tem telefone, e apesar de ser um bom computador, não tem internet não.
Fico ali, 7 horas de novo.
Faço a edição de um programa de música, um por semana, uma hora de duração.
Daria pra fazer mais, mas aí é outra seara.
Então, estou de volta, de volta da produção.
De volta, mas não a mesma...nunca a mesma
Em vias do meu inferno astral, passo por um tobogã
de sentimentos, pensamentos e emoções
e tenho achado muito difícil deixá-los ir, como nuvens num céu azul
ou ondas num mar profundo
Tem sido difícil porque, como antes, sinto que estas sensações
Me fazem quem sou
Tenho esquecido minha essência calada por dentro
E dei lugar a um rugido no peito
De amor
De saudade
De dor
De dúvidas tantas
No entanto, ainda fora do centro
Sorrio sozinha
Não estou mais aonde estava
Apesar de ter voltado pra cá
hummm
ResponderExcluirsempre é tempo de transformar
e repensar o q fazíamos,
o q fazemos...
pena q essa 'cela' não seja lá um lugar tão inspirador pra reflexões mais arrebatadoras.
ou será q isso não importa?
monges meditam olhando pra paredes brancas? olhos fechados? imaginando o mundo lá fora?
vai ver essa 'cela' é só caminho pra uma contemplação maior.
(tô otimista demais? rsrsrrssss não consegui pensar em outra coisa...)