Com a morte do meu avô, enxergo de perto a fragilidade do meu pai e o coração aperta.
A cada minuto me dou conta do quanto ainda tenho pra viver e do quanto quero que tudo seja intenso e sincero.
Temo não realizar alguns sonhos,
temo perder aqueles que amo.
Mas a morte sempre me traz a lúcida necessidade de viver a minha vida, só a minha, do meu jeito, do único jeito que sei, com todas as minha forças, com todo o meu amor.
Pra tudo e pra todo mundo.
Dizer adeus pra quem morre, me dá a medida exata do tamanho (pequeno) da vida e do desejo gigante de viver pra sempre.
Isso dói.
Aqui, bem na boca do estômago.
Querida amiga, saudade de você
ResponderExcluirOutro dia também perdi meu avô paterno, só que esse outro dia já faz mais de um ano e aperta meu coração até hoje.
Meus sentimentos foram outros...
Não vi meu pai fragilizado e entendi que se não formos um exemplo para os filhos a relação pode se quebrar para a eternidade,
É que meu avô teve duas famílias.
Mas vi minha fragilidade e percebi que quando amamos MUITO alguém e se temos MUITA afinidade com esse alguém, perdoamos tudo, pois simplesmente amamos, eu o amo até hoje, até hoje sinto saudades de atender um telefone e ouvir o vozeirão dele dizendo "Oi Jurupoca".
E o outro sentimento foi uma lição de que quando alguem está necessitando de carinho e nosso coração sente vontade de estar junto dessa pessoa não devemos deixar para amanhã... eu deixei de ir vê-lo num domingo e ele morreu na segunda seguinte.
Força pra nós amiga pois a vida é mesmo assim...
Que ao menos então a gente aprenda sempre e cada vez mais.
Beijos
Luísa