Eu corro.
Ganas de abraço, apertado.
Sem fôlego, as pernas cedendo.
O ar ardido entrando seco no peito.
Sangra o nariz.
O coração.
Meu corpo é um peso - se piso, é grave; no ar, é espírito em forma de gente.
Eu danço.
Sede de água, tudo mais.
O olhar tímido, o sangue aquecendo.
A terra subindo densa no ar.
Corta as bocas.
O coração.
A minha alma é um enfeite - se leve, é cristal; no fogo, é corpo em forma de gente.
Eu sonho.
fabs,
ResponderExcluirseus textos estão se superando!
cada vez mais intensos!
lindos!
mesmo q às vezes reflitam sobre sentimentos meio tristonhos...
":)
bjsss