13.8.06

O que eu sinto. O que eu quero sentir e não sei.

Mudo surdo do peito.
Esfria a mão, o pé, o bico dos seios.

Eu não vou mais fazer as regras para depois quebrá-las.
Eu vou quebrar todas as veias e ficar cega.

O escuro da lente protege quem não quer me ver.
Mas e aqueles que me enxergam já?

Para eles, não há.
Tem nada não.

A segunda, a terça, a quarta.
Vai ter dia e vai ter noite.
E um dia será de eclipse. E uma noite terá duas Luas.
Eu, nua.
(A pior rima que pude pensar!)

Uma hora dessas, acordo morta.

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