27.10.06

Hora de morte.

Se no final tudo der certo, será muito parecido com o que tenho hoje.

Então, se este é o final da história,
Chegou minha hora de morrer.

Eu quase bati o carro.
E quando tudo anda bem assim,
Acho de verdade que é minha hora de partir.

Nunca fui de sonhar muito.
O que faço, invento pra ter vontade de
Se abrir mão
Ou deixar sem fazer,
Não haverá tanta diferença assim

Se causei impacto
Ou não
Isso também passará

Perdi meu medo de ser esquecida
Não me lamento se outros seguiram em frente
E eu fiquei aqui

Esperando essa hora de agora
De morrer
Feito tudo que fiz
e deixado tanto a fazer

2 comentários:

  1. para com isso, fabs!
    q desânimo é esse??
    logo agora? em meio a tantos projetos q vão te catapultar pra histórias melhores e mais emocionantes?!
    tudo bem... talvez não tenha dado tempo de conhecer melhor o Selton Melo, mas...
    Rodrigo Santoro é muito melhor!
    ":)

    brincadeiras à parte, entendo qdo nos bate esse desestímulo
    e qdo ele se torna libertador
    pq nos permitimos senti-lo sem culpa de não estarmos o combatendo.

    mas...
    qdo amanhece
    e a vida está de novo de volta ao corpo
    hummmmmmm
    pq pensar num futuro de esquecimento
    se ele pode ser um futuro de surpresas???

    bjossssssssss

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  2. Vamos dançar um pouquinho,
    Tomar champanhe docinha
    Rir muito de piadas inventadas na hora,
    Falar mal dos chatos com aquele veneninho de cascavel,
    Comprar uma blusa nova liiiiiiinda,
    Pintar as unhas dos pés e das mãos de vermelho,
    Que passa...
    Beijos!

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