2.9.06

Sobre voltar em silêncio da noite.

Eu saí da festa.
É tarde. Tem silêncio e um tentativa de chuva no céu.
Vou indo pra casa, rindo das coisas, pensando em amanhã.
Nessa hora. Bem ali. Bate uma saudade louca de não ser só.
De fazer os comentários do dia, das coisas da noite.
Tantos afazeres para o amanhã.
Mas pra quem?
Na casa, o rosto molhado, a pasta de dente, a toalha dividida.
Vou deitar e dormir um sono comum. De comunhão.

A ausência enche o estômago do enjôo do fumo, do álcool.

Eu sinto uma falta louca de você todo dia.
De todos os dias que eu nunca tive!

Um medo.
Acabou ali?
Do futuro.
Se não for você, quem é?
Ali, Bem ali. Bate um coração que não é mais o meu.

Eu sou saudade envolta em alegria pura de amar você.
E você.
E você.
E vcoê.

2 comentários:

  1. E eu aqui de novo com ardido no nariz e aguinha nos olhos de par.

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  2. ...
    o aperto no coração, essa certa obsessão, a ansiedade pelas coisas q queremos... é um transtorno, embaça tudo... mas nos torna tão vivas, né?
    E o amargor da solidão sem desejo por ninguém?? Muito pior... A vivacidade, o brilho no olho... esses atraem, pode ter certeza... a sua fase solitária está perto do fim...

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